Sonic, Mega Man e My Little Pony traduzidos para o português!

Sonic pertence a SEGA. Mega Man pertence a CAPCOM. My Little Pony pertence a HASBRO. Quadrinhos de Sonic e Mega Man por Archie Comics. Quadrinhos de My Little Pony e Sonic por IDW Publishing.
Friendship is Magic Mangá por Mauroz. Doki Doki Harmony por Ryuma Mikado.
Para outros conteúdos: Monstratas Modernas por Han Yang. WPS Paródias por Wooden Plank.
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Tuesday, December 29, 2015

Sega tentará salvar a imagem da série Sonic restaurando o que se perdeu

ESSE É O NOVO LOGO DO PRÓXIMO JOGO DO SONIC, SERÁ ANUNCIADO AGORA EM JANEIRO!

Não costumo postar notas sobre os games do Sonic aqui, mas acho que essa ocasião vale, NÃO COMO UMA CERTEZA, porque vindo da Sega, não confio até ver o produto final.

A cerca de um mês atrás, um representante da Sega afirmou que sabe que andaram fazendo bobagens nos jogos 3d do Sonic, e que a intenção agora é fazer o personagem voltar a ser o que era no auge do seu sucesso. Muita gente associou essa frase ao Sonic Boom, que foi o maior fracasso da carreira do Sonic, mas o que muita gente também notava era que a crítica era pra forma geral que o Sonic em 3D foi tratado, se focando em roteiros mais dark e deixando de lado diversos elementos que faziam parte do ponto principal de um game: level design e diversão.

Os problemas já vinham desde Adventure 2, com as fases muito paradas e de jogabilidade péssima quando não se está com Sonic e Shadow, do level desing e jogabilidade que sempre te jogam num buraco em Sonic Heroes (fora os inimigos repetitivos), aquela coisa nada a ver do Shadow The Hedgehog e Sonic 2006 que não saberia nem por onde começar se fosse indicar os problemas, a ideia péssima de fazer o Sonic imitar God of War com o Werehog em Unleashed, ou o desastre em 2d de Sonic 4, que não conseguiu captar o que os jogos eram nesse formato. 

Apareceram alguns jogos melhores como Colors, diversas versões portáteis, mas eles não chamavam atenção como os jogos originais dos anos 90, e o ponto mais elogiado do Sonic moderno acabou sendo o Generations, onde teve um bom apoio do Sonic antigo, mas que infelizmente era só uma reciclagem de ideias, fora que deixou de fora alguns elementos.

O resultado é que o Sonic chamado de "moderno", que hoje em dia já não é mais tão moderno, acabou sendo associado a essa perda de qualidade. O impacto negativo foi tão grande que, somado a outros problemas financeiros, resultou numa crise que fez a empresa demitir mais de 200 funcionários e fechar diversos escritórios. 

A promessa de recuperação da Sega agora é não apressar o desenvolvimento dos games, pelo menos não dos principais, e manter a qualidade, o primeiro passo pra isso seria restaurar a imagem do Sonic. Uma coisa que se precisa entender é que existe a visão do Sonic dentro da fanbase, e a visão do Sonic dentro do mundo dos games. Embora seja preciso agradar a fanbase, ela sozinha não sustenta a série, assim como qualquer outra franquia. Sonic não é como um produto baseado em anime ou cartoon, ele teria que fazer sentido de uma maneira geral para o mundo dos games. Antes você via gente comum jogando Sonic porque era bom, não exatamente ser fã do personagem. O que aconteceu com a era moderna é que de uma forma geral, a franquia já não fazia mais sentido pra quem está simplesmente atrás de um bom game.. 

Então esse é o novo objetivo, esse deveria ser sempre o objetivo de qualquer franquia. Manter o que se conquistou, e expandir seus horizontes. Exatamente como a Sega fazia a 20 anos atrás e deixou isso se perder.

Ainda fico desconfiado devido a experiências recentes da franquia, mas há esperança sempre.

Monday, May 2, 2011

Sonic Spinball

Sonic Spin­ball che­gou no final de 1993, para Mega Drive. A pro­du­ção do jogo foi feita no oci­dente pela pro­du­tora Yutaka Sugano, que havia feito tra­ba­lhos no Spe­cial Stage de Sonic 2. A idéia era tra­zer a ins­pi­ra­ção das fases estilo Casino Night e Spring Yard, cri­ando um jogo que fosse um pin­ball com momen­tos e ins­pi­ra­ções dos jogos de pla­ta­forma. Foi um jogo que divi­diu a opi­nião dos fãs, alguns acham diver­tido e outros um jogo com­ple­ta­mente desnecessário.


O Roteiro- Usando ele­men­tos dos quadrinhos e do cartoon de Sonic, assim como a par­ti­ci­pa­ção de alguns per­so­na­gens ori­gi­nais destes:

Robotnik inva­diu o Monte Mobius fazendo do local uma grande base mecâ­nica bati­zada de Veg-O-Fortress. A base usa ener­gia a par­tir da lava vul­câ­nica de den­tro do monte, e como mão de obra escrava para ele, é fácil, vários ani­mais pre­sos em cor­pos de robôs estão sendo uti­li­za­dos. Sonic e Tails ten­tam par­tir para um ata­que aéreo con­tra a base, mas o avião acaba sendo aba­tido e o ouriço vai parar no sis­tema de esgo­tos de Veg-O-Fortress. Sonic des­co­bre que será pos­sí­vel des­truir a base de de­ntro pra fora, fazendo com que o vul­cão entre em erup­ção, mas para que isso ocorra é neces­sá­rio jun­tar as esme­ral­das que man­tém a esta­bi­li­dade de Monte Mobius. Para isso, terá que com­ba­ter o Sis­tema de Defesa Pin­ball, cri­ado com inten­ção de pro­te­ger as esmeraldas.



Conhe­cendo as Fases


Os ambi­en­tes são as áreas da base como sis­tema de esgoto, esta­ção de ener­gia geo­ter­mal, a fábrica de robôs, e a área de lançamento:

Toxic Caves (Toxic Pools no Mas­ter e Game Gear): O esgoto está cheio de caver­nas com lixo toxico e car­ri­nhos de minas. Para sair desta fedo­renta região, é pre­ciso encon­trar 3 Esme­ral­das. A fase foi com­ple­ta­mente refor­mu­lada na versão de de 8 bits.


Lava Powerhouse: Aqui é gerada ener­gia para toda a base a par­tir da Lava. No meio de tanto fogo e maqui­na­ria estão escon­di­das 3 esmeraldas.


The Machine: A fábrica de robôs esconde 5 esme­ral­das. Pro­cure por uma pri­são gigante no meio dessa área.


Show­down: Egg­man está ten­tando esca­par, e antes de impe­dir sua fuga, Sonic ainda tem que achar mais 5 esme­ral­das para que a base exploda de vez.


Spe­cial Stage:

O bonus deste game é mais uma máquina de pin­ball, mas dessa vez, uma tra­di­ci­o­nal, ou seja, não adi­anta aper­tar o dire­ci­o­nal aqui. São 3 bolas para jogar. Aper­tando os botões ao mesmo tempo faz Sonic bater na máquina, mas não faça isso mui­tas vezes ou ela trava. A única inten­ção do Spe­cial Stage aqui é melho­rar seu pla­car, e criar um motivo para Bunnie, Sally, Rotor e outros apa­re­ce­rem apri­si­o­na­dos pelas três mesas disponíveis.




[caption id="attachment_976" align="aligncenter" width="320" caption="Sally Rosa da temporada1"][/caption]

Sonic Spin­ball pos­súi todos os movi­men­tos de Sonic 2, porém eles pouco são uti­li­za­dos. A maior parte do tempo o jogo se com­porta como uma gigan­tesca máquina de Pin­ball, com a dife­rença que tocando nos dire­ci­o­nais, você pode ten­tar fazer a “bola” Sonic ser for­çado a ir a uma dire­ção oposta.  Enquanto o joga­dor rebate Sonic com os flip­pers (botões A, B e C), deve cum­prir os obje­ti­vos indi­ca­dos na tela para che­gar as esme­ral­das. Cole­tando todas de cada área levará a um chefe de fase.



A idéia do jogo na teo­ria seria inte­res­sante, mas a parte téc­nica deixa um pouco a dese­jar. A joga­bi­li­dade não chega a ser ruim, mas mui­tos joga­do­res podem estra­nhar não ter con­trole total sobre o personagem. Logo de cara fica nítido que grá­fi­cos e efei­tos sono­ros são infe­ri­o­res aos jogos “nor­mais” do Sonic, em alguns momen­tos, ambos até lem­bram jogos do Mas­ter Sys­tem. A tri­lha sonora ficou a cargo de Howard Dros­sin, na época era um ini­ci­ante em seu pri­meiro tra­ba­lho. Drossin depois tra­ba­lhou nos games Cha­o­tix, Comix Zone, The Ooze, Die Hard Arcade, Vigi­lante 8, Baldur’s Gate II e mais recen­te­mente Dros­sin fez músi­cas para Sonic and the Black Knight, Afro Samu­rai.Ele também fez músicas para filmes como The The­ory of the Lei­sure Class, Do que os Homens Gos­tam, Cão de Briga, Blade: Tri­nity, O Pro­te­tor, Prova de Fogo, O Plano Per­feito, Ruas San­gren­tas — O Acerto Final, Fale Comigo, Mila­gre em St. Anna, Cadil­lac Records. Tem algu­mas com­po­si­ções agra­dá­veis, mas nada perto dos jogos ante­ri­o­res.



Versão 8 bits


[caption id="attachment_978" align="aligncenter" width="320" caption="versão game gear"][/caption]

Em 94, o jogo foi con­ver­tido para Game Gear, e um ano depois o mesmo seria por­tado para Mas­ter na Europa e Bra­sil. Se o jogo já não con­se­guiu man­ter o padrão da série nos 16, o que seria da ver­são de 8 bits. O grá­fico ori­gi­nal não era tão tra­ba­lhado, então ficou mais fácil por­tar esta ver­são. Ainda assim exis­tem algu­mas per­das na qua­li­dade da ani­ma­ção, assim como no som, onde os efei­tos são aque­les já carac­te­rís­ti­cos do Mas­ter Sys­tem. O desa­fio do jogo é maior que na ver­são para Mega Drive pelo prin­ci­pal defeito do jogo que é a joga­bi­li­dade que ficou um tanto tra­vada nesta ver­são. Caso queira se aven­tu­rar em Sonic Spin­ball o ideal é ficar mesmo com a ver­são de Mega Drive, para evi­tar algu­mas dores de cabeça com os controles.


Ape­sar de ter ven­dido menos que as ver­sões ante­ri­o­res, Sonic Spin­ball con­se­guiu cum­prir seu papel, ou seja, lucro para a SEGA, um efeito da alta popu­la­ri­dade do ouriço, ini­ci­ando pro­du­ções de jogos conhe­ci­dos como caça-níqueis. Foi um título inte­res­sante para ser jogado, e dife­rente dos jogos clás­si­cos, enve­lhe­ceu e não tem mais tanta graça jogá-lo a não ser pela nostalgia.











Tuesday, April 19, 2011

Sonic the Hedgehog 2 Master System



Em 1992, a SEGA continuava dando suporte ao Master System, mesmo não obtendo bons resultados no mercado principal. Isto implicou que Sonic 2 de 8bits só acabou sendo lançado no Brasil e Europa, e o público Japonês e Americano acabou conhecendo o jogo apenas pela versão de Game Gear.

Seguindo os passos do Sonic 1, uma versão de 8 bits foi encomendada, e dessa vez foi lançada poucos meses ANTES da versão de Mega Drive. Assim como o anterior, é um jogo totalmente diferente do con­sole de 16 bits. O Sonic 1 do Master ainda tentava man­ter algumas semelhanças com o de Mega, tendo por exemplo, algumas zonas em comum. Porém essa versão não há nada do Mega Drive, além da presença do Tails, que nem é um personagem jogável aqui. O porque deles não usaram o garoto raposa, nunca saberemos, mas a desculpa usada foi esta: South Island estava em paz desde a derrota do Dr. Eggman. Para o nosso amigo caçador de aventuras, Sonic, estava tudo um tédio, então ele resolve partir em busca de alguma aven­tura radical. Ao retornar ele encontra a Ilha praticamente abandonada, e a única pista que encontra é uma nota deixada pelo seu amigo Miles Prower, o “Tails”. A carta dizia que Eggman havia sequestrado o garoto e o preço do resgate seriam as esmeraldas do caos, a serem entregues em um local chamado Crystal Egg.

No Sonic 1 de Master, raramente apareciam rotas alternativas e áreas que aumentavam mais ainda a sensação de velocidade, como tubos de velocidade, ou os famosos loopings. Essas foram algumas das melhores coisas que trouxeram nesta versão, mesmo os loopings não sendo perfeitos. Seu personagem também ganhou um pouco mais de velocidade, o que é um grande feito para um jogo de Master System. Os cenários também estão bem variados, e são 7 zonas dessa vez. Vale destacar também que cada fase foram colocados objetos para interação, como carrinhos de minas, asa-deltas, bolhas (usando como transporte), dentre outros. Estes objetos podem dar mais impulso a Sonic, ou levá-lo a áreas impossíveis de serem alcançadas a pé.

Mas nem tudo são flores, os cuidados com os novos elementos acabaram trazendo descuidos que nem a primeira versão tinha. Começando pelos inimigos, eles conseguiram aumentar a quantidade de inimigos no cenário, mas em compensação a variedade é muito pouca para a quantidade de fases. O mesmo acontece com os itens, como o escudo protetor e o check point deixaram de existir. Outra coisa que sumiu foi o Special Stage, algo tão típico da série que, infelizmente aqui foi deixado de lado.

O desafio também aumentou, apesar de alguns momentos isso ser uma coisa legal, há outros que o controle parece mal planejado como na asa delta na segunda fase Sky High, que para quem quiser completar o desafio das esmeraldas pode acabar sendo frustrante, pois ela está no topo das nuvens. Há ainda um aspecto que alguns vão considerar uma melhoria e outros uma piora: na conversão de Game Gear, a tela menor acabou cortando parte do cenário, e alguns inimigos acabam ganhando o fator surpresa.

Houve uma piora no soundtrack do jogo. O grande Yuzo Koshiro não seguiu na trilha, sendo substituído por dois compositores completamente desconhecidos: Ray e Simaghan. Não há registros desses compositores em outros jogos. De qualquer modo há algumas faixas interessantes.

Este pode não ser um grande jogo, nem é muito relevante para a carreira do personagem, mas é certo que muita gente se divertiu com ele na época. Pra quem não conhece, vale uma jogada, é um jogo até divertido, mas tenha em mente que é um título despretencioso se comparado aos anteriores.


Curiosidades:



  • Estra­nha­mente Tails apa­rece nos dese­nhos de intro­du­ção das fases(ele não estava sequestrado?!)

  • Metal Sonic tam­bém está pre­sente neste jogo.

  • Este é o único jogo em que Dr. Egg­man só apa­rece como chefe na última zona. Em todas as outras você enfren­tará como chefe ani­mais robôs.

  • A Música da fase Green Hills é o tema da ani­ma­ção de aber­tura de Sonic CD.

  • A ver­são de Game Gear dessa vez não foram alte­ra­das estru­tu­ras dos cená­rios, é pra­ti­ca­mente a mesma do Mas­ter System.

  • O final ruim do jogo(não achando todas as esme­ral­das) insi­nua que Tails foi morto.

  • Comercial brasileiro:






Monday, April 4, 2011

Sonic the Hedgehog 1 - Master System


Este é um sím­bolo da época em que as softhou­ses tinham a “obri­ga­ção” de ser repre­sen­ta­das por um mas­cote. Super Mario estava lá no topo imba­tí­vel, e a SEGA tinha ten­tado sem sucesso empla­car jogos do Alex Kidd para ser o mas­cote ofi­cial da empresa. Ape­sar da apro­va­ção pelos donos de Mas­ter, o pobre Alex não che­gou nem perto dos núme­ros de Super Mario.


Pro­va­vel­mente o pro­blema prin­ci­pal não fosse o Alex, mas sim o Mas­ter Sys­tem. Nós aqui no Bra­sil não nota­mos na época, mas o con­sole de 8 bits nunca con­se­guiu se tor­nar um grande hit no mer­cado prin­ci­pal, leia-se Japão e Esta­dos Uni­dos. Ape­nas no Bra­sil e em alguns paí­ses da Europa o con­sole con­se­guia ven­der bem. O Mega Drive sur­giu em 89, menos de três anos depois do lan­ça­mento do Mas­ter, para ten­tar con­quis­tar parte do mer­cado domi­nado pelo Nes. Para a SEGA, feliz­mente o Mega Drive fez sucesso e seu sím­bolo maior sur­giu em 91 com o lan­ça­mento de Sonic. Final­mente a SEGA con­se­guia um jogo e um mas­cote que com­pe­tia dire­ta­mente com Mario.



Mesmo com seu Mega Drive fazendo sucesso,a SEGA se sen­tiu na obri­ga­ção de dar suporte aos fiéis fãs do Mas­ter Sys­tem por mais algum tempo.


A solu­ção pra ten­tar tam­bém levan­tar a moral do Mas­ter foi ten­tar tra­zer jogos que já eram sucesso no Mega em ver­sões mais sim­ples. Assim vie­ram ver­sões de 8 bits de Alte­red Beast, Gol­den Axe, Stri­der, Cas­tle of Illu­sion, Moonwal­ker, e claro Sonic the Hed­gehog. A mai­o­ria das séries conhe­ci­das, nas­ce­ram no 8 bits para depois “evo­luir” pra 16 bits, mas com Sonic foi ao con­trá­rio, pou­cos meses depois do lan­ça­mento no Mega já estava che­gando para Master.


Na teo­ria é o mesmo jogo do Mega Drive, na pra­tica é algo total­mente novo. O roteiro não mudou, Sonic é um jovem ouriço huma­nóide de 16 anos, um herói que nas­ceu com o dom da super velo­ci­dade. Ele vive numa ilha cha­mada South Island, ape­nas com os ani­mais da fauna local. Um dia, um vilão cien­tista polui­dor, Dr.Eggman, resolve  ter poder sobre o maior mis­té­rio da ilha, as esme­ral­das do caos, uma fonte de poder ini­ma­gi­ná­vel.




[caption id="attachment_834" align="aligncenter" width="497" caption="Welcome to the Jungle!!!"][/caption]

Para isso ele resolve criar um exér­cito de robôs, e usa como fonte des­ses robôs,  inde­fe­sos ani­mais. Para sal­var seus ami­gos e ainda des­po­luir toda South Island, Sonic parte numa busca pelas len­dá­rias esme­ral­das do caos, escon­di­das ao longo das 6 zonas.



Com­pa­ra­ção das Versões


O jogo se divide nas 6 zonas da ilha, 3 já são conhe­ci­das do jogo do Mega, Green Hill, Labi­rinth e a fábrica de Egg­man, Scrap Brain. As zonas exclu­si­vas do jogo de Mas­ter são Bridge, Jun­gle e Sky Base. Sem­pre no final de cada zona o cien­tista estará espe­rando para enfren­tar Sonic, cada vez com uma máquina dife­rente.



Obvi­a­mente, a explo­ra­ção das fases que era um dos des­ta­ques na ver­são de Mega teve que ser sim­pli­fi­cado. No Mega, enquanto cada fase tem duas ou três rotas dife­ren­tes pra se che­gar a saída, aqui só há um cami­nho a se seguir, ape­nas na fase Labi­rinth há duas opções de cami­nho. E ainda, a ter­ceira parte da zona nesta ver­são só há o Dr. Egg­man para enfren­tar, enquanto no Mega Drive sem­pre é uma fase completa.


Os ini­mi­gos tam­bém tem dife­ren­ças, no Mas­ter Sys­tem a quan­ti­dade e o tama­nho deles dimi­nuiu con­si­de­ra­vel­mente, e alguns se tor­na­ram muito len­tos como o caran­gueijo da Green Hill. Quando Sonic era atin­gido pelos ini­mi­gos ele per­dia as RINGS e pode­ria recu­pe­rar algu­mas que se espa­lham. Já nessa ver­são isso não é pos­sí­vel, per­der as RINGS sig­ni­fica ficar total­mente inde­feso. Em rela­ção as RINGS, tam­bém não é pos­sí­vel acu­mu­lar mui­tas nessa ver­são, após che­gar a 99 elas retor­na­rão a zero.


Pouco tempo depois o jogo foi con­ver­tido para Game Gear, mas algu­mas fases tive­ram a estru­tura refor­mu­lada para caber melhor na teli­nha, espe­ci­al­mente a Labi­rinth. O número de ini­mi­gos sim­ples aumen­tou tam­bém, mas o jogo ficou cheio de bugs, como os bonus sta­ges onde algu­mas pare­des podem ser atra­ves­sa­das.



Acei­tando as limi­ta­ções do 8 bits, você ainda vai encon­trar um jogo diver­tido, fases bem vari­a­das, com mui­tos segre­dos para se explo­rar e prin­ci­pal­mente uma joga­bi­li­dade leve e fácil. Outro bom des­ta­que, este Sonic é o ÚNICO que traz mes­tre maes­tro e DJ, Yuzo Koshiro na tri­lha sonora. Yuzo ficou famoso pela tri­lha sonora ele­trô­nica com­ple­ta­mente urbana da tri­lo­gia Stre­ets of Rage, pelas com­po­si­ções clás­si­cas em Actri­ser 1 e 2, e os jogos de Shi­nobi. Mais recen­te­mente tra­ba­lho nos jogos do por­tá­til Nin­tendo DS 7th Hea­ven e Cas­tle­va­nia Por­trait of Ruin. Sabendo tra­ba­lhar com dife­ren­tes esti­los musi­cais, Yuzo sem­pre se adapta ao tema do jogo, e com Sonic ele resol­veu man­dar Jazz e Blues, sem­pre se adap­tando ao visual da fase, com uma musica mais tro­pi­cal em Jun­gle ou um tema mais mis­te­ri­oso em Labi­rinth. Assim como fez no Mega Drive, os canais de som do Mas­ter Sys­tem, nor­mal­mente pouco tra­ba­lha­dos, foram leva­dos ao seu limite, cri­ando algu­mas das com­po­si­ções mais belas já vis­tas no con­sole.


O Sonic de 8 bits não teve o mesmo impacto dos 16 bits é claro, mas ainda assim é um belo tra­ba­lho, na minha opi­nião a melhor apa­ri­ção do mas­cote no Mas­ter, um jogo que fica na memó­ria das fãs, e é capaz de agra­dar até aos fãs nova­tos do ouriço, ape­sar da simplicidade.






Tuesday, March 8, 2011